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Nova Diretriz da ABESO redefine o tratamento da obesidade como doença crônica


Contexto & novidade:

Em 3 de junho de 2025, a Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (ABESO) lançou a Nova Diretriz Brasileira para o Tratamento Farmacológico da Obesidade, com 35 recomendações que representam uma mudança de paradigma: a obesidade é considerada uma doença crônica que exige cuidado individualizado, contínuo e multidisciplinar


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Pontos principais:


Objetivos mais realistas: perda de pelo menos 10 % do peso corporal, com foco na funcionalidade, qualidade de vida e controle de comorbidades como diabetes, hipertensão, apneia do sono, osteoartrite e doença hepática


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Novos critérios diagnósticos: além do IMC, agora são usadas medidas como circunferência da cintura e relação cintura/altura; o tratamento pode ser indicado mesmo com IMC abaixo de 30 se houver comorbidades


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Uso racional de medicamentos: priorização de fármacos com alta eficácia e perfil de segurança comprovado — como semaglutida, tirzepatida e liraglutida (Saxenda, Wegovy, Mounjaro) — em combinação com mudanças no estilo de vida desde o início do tratamento


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Atenção a grupos específicos: idosos com sarcopenia, pessoas com câncer associado à obesidade, insuficiência cardíaca, entre outros, recebem orientações personalizadas

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Tratamento contínuo: os efeitos dos medicamentos cessam ao interromper seu uso; o guia reforça a necessidade de acompanhamento a longo prazo e reavaliações constantes .


Decisão compartilhada: profissionais são orientados a dialogar com pacientes sobre preferências, condições clínicas, comportamentais e socioeconômicas para definir metas e estratégias personalizadas



Por que essa diretriz é importante?

Transforma a visão sobre obesidade: sai de um enfoque no IMC e entra uma abordagem centrada em saúde, funcionalidade e bem‑estar.


Aproveita avanços terapêuticos: integra medicamentos novos, com eficácia comprovada – como semaglutida, tirzepatida e liraglutida – em protocolos baseados em evidência.


Fomenta tratamentos com mais aderência e menos risco: a individualização do cuidado garante que cada paciente receba o melhor plano possível, evitando abordagens genéricas.


Possibilita suporte de sistemas de saúde: gestores podem usar essa diretriz para organizar políticas públicas e treinamentos clínicos direcionados ao enfrentamento da obesidade.

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