A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) é uma doença degenerativa e progressiva que afeta o sistema nervoso, causando uma paralisia motora irreversível. Apesar de ser conhecida desde o século 19, ainda hoje suas causas são desconhecidas, apesar de existirem evidências que apontam para um defeito genético.
Atualmente estima-se que existam 200 mil pacientes com ELA, sendo 12 mil apenas no Brasil. O Físico Stephen Hawking, morto em 2018, foi um dos portadores mais famosos da doença.
A idade é um fator prevalente na doença, sendo mais comum nos pacientes entre 55 e 75 anos, sendo também neste momento em que os sintomas mais aparecem. São alguns sintomas da ELA:
- Perda gradual de força e coordenação muscular, levando a uma incapacidade de realizar tarefas rotineiras como subir escadas, andar e levantar;
- Problemas de dicção;
- Câimbras e contrações musculares;
- Dificuldade de respirar e engolir.
Apesar de todas as dificuldades enfrentadas pelos pacientes, e inúmeros centros de pesquisa focados em obter novas formas de tratamento ou cura, atualmente os medicamentos e tratamentos são paliativos e visam retardar a evolução da doença ao mesmo tempo que prolongam a vida do paciente.
Seu tratamento consiste no uso do medicamento Riluzol associado a fisioterapia e outras medidas ortopédicas, como o uso da cadeira de rodas. Deve-se enfatizar também a importância de um nutricionista, visto que pacientes portadores de ELA perdem uma quantidade significativa de peso, e apresentam uma complexa dificuldade de deglutição e alimentação.
Apesar de ser uma doença ainda muito misteriosa para a medicina, é importante salientar que merece nossa atenção, é uma doença rara, grave, e extremamente dolorosa não só para o paciente, mas para todo seu círculo social.