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Endometriose

A endometriose é uma doença inflamatória provocada pelas células do endométrio (tecido que reveste o útero), que, em vez de serem expelidas durante a menstruação, se movimentam no sentido oposto e podem acabar em outros órgãos da pelve, como trompas, ovários, intestinos e bexiga. Nestes locais, essas células voltam a se multiplicar, causando sangramentos e fortes dores. Dessa forma, a endometriose pode ser definida pela presença do endométrio fora da cavidade uterina.


Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), 180 milhões de mulheres sofrem com essa doença mundialmente, sendo 7 milhões apenas no Brasil. Outro ponto que deve ser destacado, é de que a endometriose leva a infertilidade, entre 30 a 50% das vezes.


Mas como buscar tratamento sem informação? Outra pesquisa recente revelou que 69% das mulheres brasileiras não conhecem os sinais da endometriose, principalmente as mais jovens, entre 18 e 24 anos. Por isso, em março, é observada a campanha “Março amarelo”, com o objetivo de conscientizar toda a sociedade a respeito dos sintomas e tratamento da doença.


São alguns dos sintomas mais comuns da endometriose: Dores no vente; Cólicas intensas; Desconforto durante relações sexuais; Fluxo anormal durante a menstruação; Alterações intestinais caso o endométrio tenha migrado para a região; Cansaço crônico; Aperto para urinar; Infertilidade.


Como muitas vezes a doença pode ser silenciosa até o momento em que esteja avançada, é importante que a consulta com o ginecologista e exames de rotina estejam em dia. De forma geral, seu diagnóstico é realizado pelo ultrassom transvaginal ou uma ressonância.


Com relação ao tratamento, pode variar muito do avanço da doença e da idade da paciente, mas de uma forma geral, são utilizadas as seguintes metodologias:

- Medicamentos: são utilizados analgésicos e anti-inflamatórios nos casos mais simples, e anticoncepcionais em casos mais complexos, com o objetivo de evitar a menstruação;

- Cirurgias: Indicadas em quadros severos, a fim de eliminar focos de endometriose e reverter alterações anatômicas;

- Fisioterapia pélvica: Visa minimizar os desconfortos resultantes da dor crônica.


De qualquer forma, ficar atento aos sinais e manter uma rotina de exames e consultas com especialistas, são as melhores maneiras de tratar a doença de maneira precoce, e consequentemente, com maior eficácia.

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