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Dia nacional da pessoa com hemofilia


No dia 4 de janeiro é observado o “Dia nacional da pessoa com hemofilia”, cujo objetivo é conscientizar tanto a população quanto os profissionais da saúde a respeito desta rara doença. A data em questão foi escolhida em homenagem ao cartunista Henfil, que faleceu em 4 de janeiro de 1988. Assim como ele, são estimados outros 350 mil casos de hemofilia no mundo todo, destes, cerca de 13 mil são brasileiros.


A hemofilia é uma doença genética que ocasiona sangramentos, o hemofílico não sangra mais, e sim por mais tempo, pois o mesmo não possuí certas proteínas sanguíneas em quantidade suficiente para interromper o sangramento. O tipo mais comum é a chamada Hemofilia A, ou seja, o paciente em questão não possui o Fator VIII da coagulação. Além disso também temos o tipo menos comum, chamado de Hemofilia B, significando que o paciente não possui o Fator IX em quantidade necessária.


Os sinais mais comuns da Hemofilia são: Sangramentos nos músculos e articulações, especialmente joelho, tornozelo e cotovelo; Sangramentos espontâneo (internos sem razão aparente); Sangramento por um longo tempo após um ferimento, remoção dentária ou cirurgia e após um acidente; e grandes hematomas.


Para aquelas pessoas que vivem com a hemofilia, é importante estar atento para os seguintes pontos:


- Tratar o sangramento rapidamente: Dessa forma o paciente tem menos dor, menos risco de danos nas articulações e o organismo precisará de menos tratamento para o sangue seja controlado;


- Manter-se em forma: Músculos fortes ajudam a proteger de eventuais traumas e sangramentos espontâneos;


- Não tomar medicamentos que contenham ácido acetilsalicílico: Tal substância é conhecida por afetar a cascata de coagulação, aumentando a possibilidade de sangramentos. Dessa forma, sua combinação com a hemofilia pode ser catastrófica.


- Fazer acompanhamento da hemofilia regularmente


- Evitar injeções intramusculares: Vacinas normalmente são realizadas por vias intramusculares, assim não devem ser deixadas de lado. Entretanto, outros medicamentos podem ser administrados via oral, dessa forma é importante preferir esta via quando possível.


- Cuidar dos dentes: é importante ter uma boa higiene bucal a fim de prevenir ao máximo problemas odontológicos, e por sua vez, intervenções cirúrgicas.


Apesar de ser uma doença que exige grande atenção, seu tratamento profilático é disponibilizado pelo SUS, além disso é importante ressaltar que tanto as medicações quanto as informações aqui apresentadas servem ao propósito de que esta condição não impeça estas pessoas de viverem em sociedade, com saúde e qualidade de vida.

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