Medicamentos são itens essenciais, principalmente para aquelas pessoas que vivem com condições crônicas de saúde. Contudo, nomes comerciais; publicidades de marcas e laboratórios; e pesquisa em desenvolvimento encarecem muito estes produtos, tornando-os inacessíveis para a população geral. Foi pensando nisso que no ano de 1999 foi instituída a Lei n° 9.787, instituindo assim a comercialização, por qualquer laboratório, de medicamentos cujas patentes estivessem expiradas.
E dessa forma surgiu o Medicamento Genérico no Brasil, cujo dia nacional ocorre em 20 de maio, com o objetivo de relembrar sua importância para a população brasileira. Assim, os genéricos podem ser definidos como: Medicamentos que, por serem fabricados com os mesmos princípios ativos, produzem os mesmos efeitos que aqueles medicamentos de determinada marca ou nome comercial. Dessa forma, pode-se dizer que são cópias, e por não necessitarem de publicidade ou pesquisa, chegam a ser até 90% mais baratos que seus “originais” de grandes laboratórios.
Também é importante salientar que os genéricos passam pelos mesmos rigorosos padrões de qualidade das outras marcas, de forma que os medicamentos permanecem igualmente seguros e eficazes, sempre recebendo o aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).
Para fins de esclarecimento, é oportuno ressaltar as diferenças entre os medicamentos de referência, similares e genéricos. Os de referência são produzidos pelo laboratório que detém sua patente, com marca comercial conhecida; Os similares tem nomes e marcas diferentes do original, porém com o mesmo princípio ativo e indicações de uso, geralmente mais baratos que os de referência; Os genéricos não tem nome comercial, mas também possuem o mesmo princípio ativo e forma de administração, sendo o mais barato de todos.
A identificação do medicamento genérico é muito simples, pois o mesmo vem com uma tarja amarela na embalagem, contendo uma grande letra G, sendo nomeado apenas pelo princípio ativo que apresenta.
Os genéricos apresentam um grande avanço na democratização da saúde, uma vez que proporcionam um tratamento acessível e de qualidade para a população, e devem ser tratados como um direito do indivíduo de requerer a sua prescrição no momento da consulta médica.