4 de abril é o dia mundial do parkinsoniano, que visa conscientizar a população a respeito do mal de Parkinson, e da importância de se buscar diagnóstico e tratamento precoce. Uma vez que se trata de uma doença degenerativa e progressiva, ou seja, os sintomas ficam cada vez mais fortes conforme o tempo passa.
O mal de Parkinson ataca as células cerebrais, os chamados neurônios, que atuam no controle dos movimentos. E provoca sintomas como:
- Tremores involuntários em situação de repouso
- Rigidez muscular
- Perda das expressões faciais
- Dores musculares constantes
Em alguns casos mais avançados, o pensamento pode ser comprometido, desenvolvendo-se assim a demência.
Normalmente o Mal de Parkinson é visto como uma doença da terceira idade, entretanto, 10 a 20% dos episódios ocorrem antes dos 40 anos.
Dessa forma, assim que o diagnóstico for recebido, deve-se procurar tratamento o mais rápido possível. Pois se for feito de maneira precoce, os resultados são muito mais positivos.
Atualmente o tratamento contra o Parkinson conta com inúmeras frentes, entre elas:
- Medicamentos: que visam elevar a concentração do neurotransmissor dopamina, que se encontra em baixos níveis, uma vez que os neurônios que a produzem estão em estado degenerativo.
- Fisioterapia: visam atenuar a rigidez muscular e a lentidão dos movimentos.
- Cirurgia: tem por objetivo lesionar, por meio de radiofrequência, as áreas do cérebro que ficam mais ativas que as demais, pois são estas que pioram os sintomas.
- Neuroestimulador: é um dispositivo que é implantado no cérebro e bloqueia os sinais que promovem tremores e rigidez muscular.
O mal de Parkinson é a segunda doença degenerativa mais comum do cérebro, perde apenas para o mal de Alzheimer. Ela não tem cura, e afeta não só o paciente, mas toda sua estrutura familiar, que muitas vezes precisa mudar a rotina e fazer inúmeras adaptações.
Dessa forma, é uma doença que precisa de conscientização e atenção em todas as idades.